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Dicas e Artigos

 

O que é Curta – Metragem?

Curta Metragem é um filme curto, como o próprio nome nos diz. Normalmente são filmes de até 30 ou 40 minutos de duração. Bem, nos primórdios do cinema, todos os filmes eram Curtas Metragens. Este é um reconhecimento banal e realmente nada de extraordinário como tal.

 

Mas o que é interessante é que, após mais de cem anos de avanços técnicos e estéticos, algumas das características e critérios que identificavam um curta- metragens na época de hoje ainda são válidas: um curta - metragem é definida pelo seu comprimento. A forma curta é também um meio de inovação, tão versátil quanto o próprio cinema. Olhando para as coisas desta perspectiva histórica, talvez possamos ter sucesso a contornar algumas das dificuldades que enfrentamos em definir o que exatamente é um Curta - Metragem.

 

Na tentativa de definir curta metragem, automaticamente enfrentar o dilema de que, para além de seu tempo de execução, não há critérios precisos ou características inequívocas que se aplicam a todos os curtas-metragens. Analogias com o mundo da literatura também estão fadados ao fracasso, porque o conto que é muitas vezes invocada para comparação é limitada ao domínio da ficção só – histórias. Deduções com base na poética e dramaturgia de curta-metragem, enquanto estes são certamente útil e pode ser aplicada com algum sucesso, são, consequentemente, válida somente para o filme de ficção curta.

 

Definimos então que: Curta Metragem é um filme de duração limitada e tema livre. O dilema surge quando ignoramos o fato de que “Curta Metragem” não é uma descrição de gênero ou categoria, mas sim um termo genérico utilizado desde os primórdios do cinema para descrever todas as formas possíveis e gêneros de “filmes curtos” (Short Films). O que torna, o curta - metragem interessante. No curta, todos os elementos do cinema estão presentes.

 

Ele desfila diante de nós uma vasta panóplia de vida em todas as formas imagináveis: de cangurus boxeadores, dança de cigarros e chapéus voadores, para os trens que chegam na estação e luz refletida no asfalto molhado, a truques de mágica e viagens de contos de fadas para a lua. Ele engloba tanto em preto-e-branco e colorido, câmeras à mão, documentários, ficção, filmes experimentais, vídeo arte, dramas, animação e melodramas, thrillers e filmes de terror e comédia, pastelão, bem como comerciais, filmes culturais e educacionais e filmes de artistas.

 

É uma infinidade de gêneros característicos do cinema e permanentes nos Curtas Metragens. Basta lembrar que a maioria dos grandes e conhecidos cineastas começaram no curta metragem: Steven Spielberg, Martin Scorcese, Francis Coppola etc. No Brasil, temos o Fernando Meirelles, o Cão Hambúrguer e o autor de um dos mais assistidos e citados curtas metragens brasileiros de todos os tempos: Jorge Furtado, com a sua Ilha das Flores.

 

escrito por William Riga

 

Como escolher o Elenco do seu,Curta Metragem?

A escolha do elenco certo, portanto, é um grande exercício de bom senso e perseverança por parte do diretor, pois sua obra depende em grande parte deste elemento básico de um filme. Mesmo em caso de filmes de curta-metragem, é sempre bom ter em mente que atores tem fama de serem “difíceis”, “estrelas”. Mesmo se você contrata seus amigos, vizinhos ou parentes sem experiência prévia para participar do seu filme, com o passar dos dias de filmagens e as repetições de cenas, cobranças por melhores atuações, eles podem se tornar impacientes e perderem a motivação, o que pode comprometer o bom andamento das filmagens.

 

Em sua cidade com certeza devem existir atores e grupos de teatro amadores que adorariam participar de uma produção cinematográfica, mesmo que seja em curta-metragem. Vale à pena entrar em contato com eles. Até mesmo anunciar em jornais locais. Com ou sem cachê, você ficará surpreso com a quantidade de candidatos que você receberá.

 

Eles podem até não ser o que você procura, mas você poderá escolher e direcionar as melhores pessoas para cada personagem do seu filme. Analise o currículo de cada um e investigue que experiência ele tem. Um ator de teatro sem experiência de câmera pode ficar meio deslocado num filme. Mas não o descarte, de forma alguma. Ele pode evoluir naturalmente na arte de representar.

 

Outra dica bastante interessante é contratar pessoas que já desempenham uma atividade semelhante ao do personagem que irá representar. Por exemplo, contrate aquele seu amigo garçom para interpretar o garçom do filme. Uma enfermeira para interpretar uma enfermeira. E assim por diante.

 

Com certeza as coisas ficarão bem mais fáceis para o diretor. De qualquer forma, antes de iniciar as filmagens, dê tempo suficiente para os atores lerem o roteiro e se envolverem com a trama. Promova vários ensaios com a participação de todos os atores. Essa aproximação entre as pessoas e o tema do filme será benéfica para o resultado do trabalho. No entanto, se a sua produção não possui verba para pagamento de elenco, você deverá planejar muito bem o período de filmagens de modo a fazê-las o mais rápido possível para que o seu filme não perca qualidade durante esta etapa.

 

Os atores, profissionais ou não, podem se cansar de “prestar favores gratuitos” por muito tempo, em detrimento de seus afazeres rotineiros. No início tudo será ótimo, divertido. Mas, com o passar dos dias, o clima pode começar a pesar e o bom andamento das filmagens e ficar comprometido. Inclusive, esse detalhe deve ser pensado já na fase do roteiro. Procure poupar ao máximo as pessoas que fazem parte do seu elenco. Lembre-se que você terá de vender a sua ideia para eles.

 

Fale da importância desse trabalho, não só para você, mas para todos os envolvidos e até para quem vai assistir ao filme pronto. E, o mais importante: faça um acordo formal com eles antes de iniciar os trabalhos, de forma que eles entrem no projeto sabendo o “quanto” irá ganhar. Você pode, inclusive, estipular um percentual de rendimento caso o seu curta vença algum festival com premiação em dinheiro, por exemplo. Não é obrigatório dividir os prêmios com as pessoas que participam do seu filme, mas se você quiser presenteá-los em troca de acreditarem em seu trabalho, isso vai da sua consciência… Mas se não for essa a sua intenção, deixe bem claro no acordo/contrato que ninguém receberá pagamentos pelo trabalho realizado.

 

Os contratos mais usados são para os atores e técnicos (profissionais ou não). Não se preocupe com outros contratos, caso contrário você não fará outra coisa no projeto a não ser administrar contratos e mais contratos… E, finalmente, nunca se esqueça que os atores que você escolher é que trarão vida ao seu filme. As suas decisões devem ser baseadas em fatores tais como a disponibilidade, a iniciativa, a motivação e o talento nato dos atores. E um pouco de intuição também…

 

Mãos à obra!

 

1. Contrate o seu elenco. Pesquise peça informações, converse com amigos, visite grupos de teatro, anuncie no jornal etc.

 

2. Assim que o elenco estiver definido, comece a ensaiar as cenas. Não é para filmar nada. O ensaio serve para deixar o elenco mais afinado com a história e você pode aparar qualquer aresta do roteiro.

 

3. Assista a seus filmes preferidos e observe como os atores interpretam as ações e os diálogos. Use isso para inspirar os seus atores.

Dicas para Elenco de um

Curta Metragem

Dicas para Elenco de um Curta Metragem Apesar da importância do diretor e de outros artistas que participam da produção, os atores (e as atrizes) é, sem sombra de dúvida, a vitrine de um filme. Mesmo assim, o elenco é apenas parte de um todo durante a execução do filme. Daí a importância da escolha minuciosa de cada profissional que irá atuar no filme.

 

Em produções de baixo orçamento (como os curtas- metragens) nem sempre os realizadores podem se da ao luxo de contratarem bons atores, tendo de se contentar com os amigos e conhecidos que se dispõem a colaborar com o projeto. Neste caso então, a atenção deve ser redobrada! Com o roteiro em mãos, deve-se fazer um relatório detalhado de cada personagem que entrará no filme.

 

E com uma lista dos atores disponíveis, o diretor e o produtor devem procurar distribuir os papéis da forma mais harmônica possível, entregando cada um dos personagens ao ator que mais combina com as suas características. Agindo assim, pode-se minimizar (não eliminar) os riscos de erros grosseiros de interpretação.

 

O ator

O ator deve ser escolhido de acordo com a necessidade expressiva do diretor, e cabe a este extrair o máximo de perfeição e naturalidade de seus atores, sabendo invocar suas emoções e reações de cada um, relacionando-os entre si de modo a obter a harmonia desejada. É muito constrangedor quando percebemos na tela um “ator-mecânico”, isto é, aquele ator que conhece todas as técnicas de interpretação, mas é desprovido de emoção, de alma (a ferramenta básica de um ator). Lembre-se que a câmera não perdoa.

 

Ela penetra na alma do ator e este nada transmitirá se no seu interior não houver um sentimento autêntico ou identificação com o personagem que vive. Um bom ator deve possuir uma capacidade de empatia muito grande, isto é, ter o dom de viver o personagem como se fosse sua própria vida, entrar na pele do personagem, sentir o que ele sente e reagir da forma que ele reagiria. Muita gente fica impressionada com o trabalho de Robert de Niro, um ator que consegue “encarnar” seus personagens com tamanho realismo que, mesmo fora do set, ele “vive” como se fosse o próprio personagem.

 

Um detalhe que muitos não percebem (inclusive profissionais!) é o excesso de gesticulação que grande parte dos atores utilizam em sua interpretação. Principalmente os brasileiros. Se você observar, nada é mais antinatural do que um ator falando e gesticulando ao mesmo tempo, como se falasse com seus braços e mãos. Isso é um vício oriundo do teatro, onde os atores precisam gesticular bastante, abrir bem os olhos e falar alto para que possa ser visto e ouvido até na última fila da platéia.

 

No entanto, no cinema isso é totalmente inútil, pois a câmera está tão próxima do ator que um simples e discreto piscar de olhos pode significar muita coisa no filme. No teatro, o ator se expressa pela reação (da platéia), no cinema, pela ação (da cena). O ator deve ter sempre em mente que sua voz também deve parecer normal. Nunca exagerada (a menos que isso seja necessário e dentro do contexto do filme).

 

Deve saber a entonação mais condizente com o clima da cena, explorar os momentos emocionais corretos, da mesma forma que agiria numa situação real. É claro que essas dicas perdem todo o valor se o filme retratar uma família de italianos… Mas, com base nestas constatações, pode parecer que qualquer um pode se tornar um ator cinematográfico. E isso pode ser verdade, pois as qualidades primordiais do ator estão calcadas na inteligência, na observação e na experiência.

Como escolher Trilhas para a Curta Metragem

 

Como escolher Trilhas para o seu Curta-Metragem

Se você pretende utilizar música no seu filme, você deve atentar para o fato de que o uso de músicas de outros autores sem permissão infringe as leis de direito autoral e você poderá arrumar um grande problema para a sua vida. Para usar músicas lançadas comercialmente, você precisa entrar em contato com a gravadora e negociar os direitos para isso. Mas isso custa uma grana e não seria o mais indicado para filmes de pequeno orçamento.

 

Mas não se desespere. Principalmente se você está sem grana para investir em sonorização e trilhas específicas para o seu curta, e não tem amigos músicos, o ideal é conseguir músicas livres para utilização comercial, de um modo geral elas podem ser: Músicas de Domínio publico Músicas cujo autor faleceu a mais de 70 anos estão em domínio publico. Isso quer dizer que o uso da música é liberada claro com tudo especificado nos créditos da obra.Músicas de uso livre e licenças Creative Commons .

 

Há artistas que disponibilizam suas músicas para uso em outras obras. Essas músicas geralmente estão disponibilizadas em sites e possuem as licenças Creative Commons com royalt free. Lembrando que a licença escolhida precisa ter atribuição para uso comercial e para remixagem da obra. Neste site http://freemusicarchive.org/ você encontra milhares de músicas, e todo estilo. Existem também CDs com músicas criadas especialmente para esse fim e já vêm com licença para uso comercial. São as chamadas “stock music”.

 

Geralmente as stock musics são liberadas para qualquer tipo de utilização (comercial inclusive). Elas funcionam em sistema de licenciamento, isto é, você “aluga” o CD por um determinado período e pode usar as trilhas durante a vigência do contrato (geralmente um ano). Existem também os sistemas onde você compra o CD e pode usar e abusar das músicas para o resto da vida.

 

Observe esses detalhes na hora de adquirir o seu CD e veja qual a melhor solução para o seu caso. Se tiver sorte, você ainda pode encontrar alguma coisa usada em sites de leilão. Vale a pena pesquisar. Você, e esta é a melhor alternativa, pode ainda contratar músicos profissionais ou bandas em sua cidade para compor uma trilha exclusiva para o seu filme. Se na sua cidade não existem talentos do nível que você procura, a Internet está aí. Basta fazer uma boa pesquisa.Da mesma forma que o som, prepare todo o seu material antes de levá-lo ao estúdio de edição.

O que faz um produtor de cinema?

O que faz um produtor de cinema?O produtor cinematográfico, ou produtor de cinema, seja ele de uma longa ou curta metragem, é o profissional que atua com administrador, comunicador e orientador, ajudando a equipe a atingir o seu objetivo: completar o filme dentro do prazo, do orçamento e dentro da visão do diretor.

 

Antes que um único plano seja gravado, é necessário que o filme seja planejado do início ao fim no papel e os momentos finais desta etapa incluem pesquisas de locações, montagem de cenários, roupas, equipamentos e outros incontáveis itens. Então, por mais que o diretor seja o autor da obra e o responsável pela produção, ele não vai conseguir administrar tudo isto sozinho.

 

Então é interessante poder contar com a figura de um produtor, para que este se responsabilize pelas tarefas específicas da produção, deixando o diretor livre para atuar em sua especialidade artística. O produtor administra todos os diversos aspectos da produção de um filme, do conceito inicial do roteiro ao orçamento, à preparação para as filmagens, a pós-produção e a distribuição. Ele não precisa ser especialista em roteirizar, dirigir, editar ou interpretar para desempenhar bem a sua função, mas deve ter o conhecimento básico necessário para isso.

 

As funções e as diferenças entre o produtor, produtor executivo e diretor de produção

Numa produção de longa-metragem e curtas metragens de maior orçamento, as funções inerentes à produção se dividem basicamente entre três profissionais: o produtor, o produtor executivo e o diretor de produção (e seus respectivos assistentes).

 

O primeiro pode ser o dono da produtora ou quem financia a produção do filme (ou parte dele). O produtor executivo é o administrador financeiro do filme: cuida dos orçamentos e dos custos, coordena os processos de captação de recursos, e juntamente com o diretor de produção, faz a seleção da equipe técnica e do elenco, negocia e assina contratos com fornecedores, locadoras, órgãos públicos etc.

 

Já o diretor de produção é o profissional que literalmente “põe a mão na massa”, isto é, o profissional que gerencia na prática os recursos e as necessidades do filme (equipamentos, elenco, materiais cênicos etc.).Normalmente um projeto pode pertencer ao diretor ou ao produtor executivo

 

 

Quais são os tipos de movimentos de Câmera

A arte cinematográfica é repleta de recursos e técnicas largamente utilizadas. O conhecimento sobre os movimentos de câmera é indispensável, tanto na produção de curtas ou longas metragens. Independente do tipo, do formato ou do tamanho da câmera que se está usando, é possível realizar alguns movimentos de câmera que ajudam a incrementar o visual do filme, enriquecendo a obra, que basicamente é formada por imagens em movimento.

 

Principais movimentos de câmera

 

Panorâmica (PAN):

Quando a câmera gira em um eixo paralelo ao plano do filme. Pode ser horizontal ou vertical. Serve para mostrar um ambiente, partindo de um ponto do cenário até chegar no objeto da cena.

 

Travelling:

Movimento onde a câmera anda sobre um caminho. Pode ser horizontal, vertical, para frente ou para trás. Serve para acompanhar um personagem enquanto anda ou para simular uma viagem, por exemplo. Esse movimento pode ser feito usando-se carrinhos ou até mesmo um carro, com a câmera na janela.

 

Steadycam:

Muito usado em filmes de ação e suspense, ou ainda em documentário. É aquele movimento que simula o ponto de vista do espectador e é feito usando-se um equipamento sofisticado chamado Steadycam, que possui braços hidráulicos para suavizar os movimentos da câmera.

 

Para filmes de baixo orçamento, uma câmera na mão já pode ser suficiente para simular esse equipamento. Apesar dos recursos de estabilização de imagens da maioria das camcorders, você só deve tomar cuidado com o excesso de movimentos, fazendo-o da maneira mais sutil possível. Senão os seus expectadores ficarão enjoados com tanta imagem tremida…

 

Câmera na mão:

Aqui não há como não lembrar o Cinema Novo que ficou conhecido pelo lema “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. São movimentos executados conduzindo a câmera diretamente com a mão, sem utilização de tripé ou outro artifício para estabilizar a câmera. O efeito proporcionado por esta câmera remete a subjetividade de um espectador da cena registrada. Entre alguns dos filmes que melhor utilizaram esta técnica estão Festa de Família do grupo Dogma, A Bruxa de Blair e Terra em Transe, de Glauber Rocha.

 

Zoom:

Movimento de lente que aproxima ou distancia o objeto, alterando também a profundidade de campo (distância aparente entre o fundo e o objeto). Pode ser In ou Out. Não recomendamos esse recurso, a não ser em casos especiais, ou outros que você realmente sabe o que está fazendo, pois este efeito é muito mal utilizado por principiantes, demonstrando certo amadorismo. Se não tiver certeza, evite.

 

No fim vai da sua criatividade

Naturalmente, o diretor de cinema não precisa obrigatoriamente saber manejar todos os instrumentos e elementos de produção, mas terá de conhecê-los de perto. E quanto maior esse conhecimento, maior a sua capacidade expressiva. E, consequentemente, maiores as habilidades de domínio das emoções que deseja transmitir.

 

Logicamente, vai da criatividade do diretor a melhor utilização desses recursos de linguagem e, mais ainda, o bom senso, pois cada recurso deve ser usado com parcimônia e com fundamento.

 

É comum o novato querer mostrar tudo o que sabe e fazer uma salada com as imagens, em detrimento da história que está contando. O diretor deve prestar muita atenção nesse aspecto e manter-se consciente em todas as etapas da produção, principalmente nas filmagens.

Ferramentas de um Produtor de Cinema . 

O Orçamento

O orçamento de um filme é nada mais que uma planilha detalhando todos os itens necessários para a produção e seus custos correspondentes. Mas é de suma importância para o bom andamento da produção.

 

O orçamento é a luz-guia do produtor. É elaborado a partir do plano de produção e das informações disponíveis sobre equipe técnica, elenco, custos de cenografia e figurinos, locações e equipamentos, direitos autorais, encargos etc.

 

Somente com o orçamento é possível determinar o custo do filme e traçar uma estratégia de captação de recursos financeiros, observando-se um rigoroso cronograma de desembolso para a produção. Habitualmente é uma tarefa do produtor executivo e/ou do diretor.

 

O produtor deve trabalhar dentro dos limites do seu orçamento, selecionando as melhores pessoas e soluções possíveis para trazer o roteiro para a tela. Se o projeto ficar sem dinheiro, a produção não pode prosseguir. Ele não pode (e nem deve) fazer nada sem consultar seu orçamento. Antes de dar cada passo, ele deve se perguntar: “Quanta verba nós temos para isso exatamente?”.

 

Ao planejar o seu filme, nunca fique na esperança de que alguém vá financiar o seu sonho ou ajudá-lo financeiramente. Pode até ser que você encontre uma boa alma (uma empresa? um amigo?) que invista no seu filme. Mas você vai esperar quanto tempo por isso?

 

O melhor a fazer é realizar a sua obra antes que seja tarde… E o que você tem para gastar é o que está lá no orçamento e ponto final.

 

O Cronograma

É a planificação e o gerenciamento da produção propriamente dita. É uma planilha onde são especificados as tarefas, os prazos e os responsáveis pela pré-produção, produção, filmagem, montagem, mixagem, finalização e a previsão da primeira cópia do filme. O plano de filmagem é montado pelo produtor executivo e o diretor.

 

O Plano de Filmagem

Um planejamento completo das filmagens, plano a plano. É um cronograma que mostram quais planos serão filmados, dia por dia, e contém ainda detalhes sobre as locações, os elementos de produção e os horários em que serão gravados.

 

Esta ferramenta é de suma importância para que ninguém se perca na aparente confusão que irá se formar. Ao contrário do que muita gente pensa, as filmagens dificilmente são realizadas na mesma seqüência em que aparecem no roteiro.

 

A seqüência de filmagem deve obedecer a uma logística de produção e não à seqüência da história contida no roteiro. O motivo é que, como a produção é um processo complexo e toma um tempo considerável, as cenas a serem filmadas devem ser agrupadas de modo que uma determinada circunstância seja explorada até o fim, para que não seja necessário voltar ao mesmo ponto e perder tempo (e dinheiro) com isso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagine

Uma cena que se inicia com o mar batendo nas rochas, acontece um diálogo entre dois personagens e a cena termina novamente com o mar. E que, por motivos de localização geográfica, fica difícil colocar os atores sentados na areia da praia, como está no roteiro.

 

Então, esses planos terão de ser filmados em separado: primeiro fazem- se as tomadas do mar (para o início e o fim da cena) e depois filma-se o diálogo dos personagens numa outra locação onde seja possível os atores se sentarem na areia, a 10 km de distância da praia, por exemplo.

 

Na montagem, essas cenas serão intercaladas de modo que passem a ilusão de tudo ter acontecido no mesmo local. Desta forma, entende-se o porque das cenas não serem filmadas na seqüência. Ou você preferiria filmar o mar, ir para a locação dos atores a 10 km e depois voltar outros 10km para filmar o mar novamente?

 

Pratique Produtor

1. Monte o Orçamento do seu filme.

Tente não gastar nada, ou o mínimo possível. Se o roteiro estiver exigindo mais verbas, existem duas soluções: consiga mais verba ou refaça seu roteiro.

 

2. Faça a Decupagem do seu roteiro.

(Decupagem – dividir o roteiro em planos)

 

3. Monte o Cronograma de Produção do seu filme.

 

4. Monte o seu Plano de Filmagem.

Noções mais básicas da fotografia.

Descubra como improvisar funções que exigiriam a compra de equipamentos ou acessórios caríssimos.

Quem tem a fotografia como hobby ou profissão sabe bem que a prática não é nada barata. Qualquer equipamento ou acessório pode custar os olhos da cara. Desde flashes, lentes, disparadores e até mesmo mochilas: tudo o que envolve fotografia tem seu valor nas alturas.Mas nem tudo está perdido.

 

Se você não quer deixar de contar com todas as ferramentas de um bom fotógrafo, mas não tem muito dinheiro para gastar, pode conferir neste tutorial uma série de gambiarras que podem quebrar um galho no dia a dia.

 

Confira a lista abaixo com as rápidas instruções para se fazer absolutamente qualquer equipamento que você conseguir utilizando objetos simples de serem encontrados ou, até mesmo, objetos reciclados.o. Clique aqui para adicionar o seu próprio texto e editar-me. Sou um ótimo lugar para você contar sua história e para que seus visitantes saibam um pouco mais sobre você.

1. Um estojo para cartões SD de graça

Cartões SD precisam ser guardados em compartimentos especiais, caso contrário, podem ser perdidos em meio a todo o equipamento fotográfico. No entanto, os estojos com esse propósito podem passar dos R$ 50 no Brasil.

 

Para manter todos os cartões seguros, você pode utilizar algo que já está na sua bolsa: as tampas protetoras da lente. As tampas das próprias câmeras e as tampas da parte traseira das lentes se encaixam perfeitamente. Como elas não são usadas enquanto você esta com a lente na câmera, elas não vão fazer a menor falta. É só colocar os cartões dentro, tampar e pronto! Todos os seus cartões ganham uma proteção efetiva dentro de qualquer bolsa ou mochila.

 

2. Use seu tripé como um slide.

Os famosos slides podem ser utilizados para fotografias experimentais em longa exposição ou filmagens profissionais. Eles são carrinhos que dão suporte ao tripé e permitem que você movimente o equipamento sem fazer a câmera tremer.

 

No entanto, além de ser um equipamento caro, ele é um verdadeiro “trambolho” para carregar por aí. A solução é simples e também já deve estar em seu equipamento fotográfico: com tudo preparado, apóie o tripé apenas em duas pernas, inclinando a câmera na direção desejada. O acessório vai manter a firmeza da sua câmera e você não precisa se preocupar na hora de fazer seus cliques ou filmagens (nem mesmo gastar uma fortuna com os carrinhos profissionais).

Abertura do diafragma

Permite controlar a quantidade de luz que chega ao sensor ajustando o tamanho da abertura por onde a mesma vai passar na lente. Quanto maior for a abertura mais luz chegará ao sensor. Os valores de abertura são precedidos da letra “f” e são conhecidos como “f stop” ou pontos de luz.

 

Na escala de abertura de diafragma, valores menores representam aberturas maiores e vice-versa.Exemplo de uma escala de aberturas, começando nas aberturas maiores e terminando nas menores: f 1.4, f 1.8, f 2.8, f 4, f 5.6, f 8, f 11, f 16, f 22. Nessa escala, vemos a "resistência" que a objetiva apresenta à passagem da luz. Quanto maior o valor, menos luz passa.

 

Cada valor f na escala da objetiva deixa passar o dobro da luz da sua subsequente e metade da sua precedente, ou seja:

f 5.6, deixa passar o dobro da luz de f 8 e metade de f 4.Quanto maior for a abertura do diafragma menor será a profundidade de campo (em inglês, DOF - Depth Of Field)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ISO (International Stamdards Oiganization

É a medida da sensibilidade à luz do sensor (ou filme). Quanto maior o valor, maior a sensibilidade do sensor à luz. No caso dos sensores digitais, de ISO ajustável, quanto maior for o valor ISO, maior será o ruído (grãos) nas imagens geradas. Sensores de maiores dimensões produzem menor ruído digitais para o mesmo valor de ISO. Pode variar de 50 a mais de 100.000.

3. Use um timer de cozinha para fazer um timelapse

Um timer de cozinha pode ser um ótimo motor para a sua câmera, caso você queira fazer imagens em timelapse. O único problema é que você vai precisar de uma câmera pequena e potente para isso.

 

De qualquer forma, a gambiarra representa uma ótima economia, e você só precisa prender o equipamento sobre o timer, ajustar o tempo e deixar a câmera capturando as imagens. O movimento do timer faz com que a câmera gire e você ainda pode prendê-lo sobre um tripé, facilitando mais ainda a manobra.

4. Faça um filtro Nd (Densidade Neutra) quase de graça!

Filtros Nd, (Densidade Neutra) são capazes de diminuir a intensidade da luz, permitindo que você trabalhe com longos tempos de exposição mesmo em ambientes bem iluminados. No entanto, eles têm preços que podem passar dos R$ 150, dependendo do modelo de lente utilizado e da marca de filtro escolhida.

 

No entanto, depois de ter as imagens prontas, é preciso tratar cada foto em seu computador, ajustando o balanço de branco e as cores, por exemplo. O efeito do vidro é perfeito, no entanto, a foto original vai ganhar um aspecto totalmente esverdeado, que pode ser eliminado com o tratamento correto. Embora essa não seja a coisa mais prática do mundo, a economia de

R$ 140 pode até valer a pena.

 

Mas você não precisa gastar tudo isso na hora de fazer imagens diferentes. Com um simples vidro de proteção para solda é possível criar seu próprio filtro, gastando, no máximo, R$ 10. Você só precisa comprar o vidro para equipamento de solda (você pode procurar por ele como peça de reposição em lojas especializadas) e adaptá-lo ao seu equipamento.

 

5. Use o grip de bateria como estojo

Ao colocar o grip em sua câmera, é preciso retirar a pequena tampa da bateria. No entanto, você vai precisar de um estojo adequado para não perder o acessório. Mas você pode dispensar essa compra caso siga essa dica. Geralmente, a tampinha cabe exatamente no vinco lateral do grip, ou seja, é só encaixar a tampinha ali e colocar o grip no lugar. Pronto! Você jamais vai perder a tampa, afinal, quando você tirar o grip, é só colocar a tampinha no lugar e pronto!

Fonte: Alex Wise Photography, DigitalRev TV

Como manter a máquina fotográfica limpa e protegida

Autor: M Prince Photography

 

As máquinas fotográficas fazem parte da nossa vida, pois ajudam-nos a guardar momentos inesquecíveis, assim como paisagens e pessoas. Contudo, apesar de serem equipamentos preparados para inúmeros anos de utilização, são também aparelhos de precisão, que necessitam de cuidados específicos.

 

Para tirar partido de todas as potencialidades da sua câmara fotográfica, siga os nossos conselhos práticos e não se esqueça que, em situações extremas, deve sempre consultar um especialista. Limpeza da máquina fotográfica. Para limpar a sua máquina fotográfica, deve utilizar um pano suave, completamente limpo. Pode optar por panos próprios, à venda em casas da especialidade.

 

Caso veja que há necessidade de limpar o interior da máquina, porque acumulou pó, deve fazê-lo com muito cuidado, com uma escova pequena e suave. Se for necessário, pode utilizar um cotonete com um pouco de algodão, para limpar as partes de metal. Nunca desmonte a sua máquina, pois pode danificá-la. Limpeza da objetiva A limpeza da objetiva da sua câmara fotográfica é fundamental se quer ter fotografias de qualidade, pelo que lhe deve dedicar alguma atenção e cuidado.

 

Não desespere se vir constantemente pó na lente, uma vez que isso é normal e, se for em pequenas quantidades, não prejudica a qualidade da fotografia. Deve, contudo, evitar colocar os dedos sobre a objetiva, pelo que se sugere sempre o uso do protetor de objetiva, quando não está a utilizar a sua máquina fotográfica.

 

Quando necessitar de limpar a objetiva deve, antes de mais, retirar todo o pó com uma pequena escova suave (pode também soprar com vigor ou utilizar um pequeno aspirador, tendo o cuidado de não tocar na objetiva), para não ficarem resíduos que possam riscar a objetiva. Após esta ação, deve utilizar um pano próprio para o efeito, disponível nas lojas da especialidade e que, muitas vezes, acompanham a máquina quando a adquirimos (se não tiver nenhum à mão, pode utilizar um pano de limpeza para óculos).

 

Se a objetiva estiver muito suja, pode utilizar um líquido específico, contudo, nunca o coloque diretamente sobre a objetiva, mas sim sobre o pano, efetuando a limpeza com movimentos suaves. Proteção contra temperatura extremas A máquina fotográfica é um equipamento sensível às temperaturas extremas, pelo que devemos ter alguns cuidados para não a danificarmos.

 

Em época de temperaturas elevadas, deve proteger a sua máquina do calor, não a deixando ficar em locais que podem atingir altas temperaturas como, por exemplo, o interior de um carro. O mesmo aplica-se em relação a temperaturas muito baixas e humidade, que podem danificar o mecanismo da câmara fotográfica. Em caso de chuva, deve ter o cuidado de proteger a máquina, para que não entrem gotas de água para o seu interior.

 

Transporte da máquina fotográfica Deve ter o cuidado de transportar sempre a sua máquina fotográfica numa bolsa destinada a esse efeito, pois, se a levar na mão ou dentro de sacos/malas/bolsas que não são específicas ou adequadas para o seu transporte, pode danificá-la com alguma facilidade.

 

O mercado já tem disponíveis inúmeras opções (bolsas, mochilas, sacos, entre outros), devendo escolher a que mais se adequa ao tipo de câmara que tem (modelo da máquina e acessórios que tem de transportar juntamente com a máquina) e às funcionalidades que procura, quando transporta a máquina fotográfica. Estas bolsas, para além de serem resistentes, protegendo a câmara em caso de queda ou choque, permitem também um bom isolamento das temperaturas extremas. Uma nota final – se estiver sem utilizar a sua máquina fotográfica durante um longo período de tempo, não se esqueça de retirar a bateria (e o cartão de memória, se for esse o caso) e de os colocar num local fresco e seco, podendo optar por os manter dentro da bolsa de proteção.

O que é a regra dos terços?

Um dos mais importantes e mais conhecidos princípios da composição fotográfica, a regra dos terços tem como principal objetivo contribuir para a captação de uma imagem visualmente equilibrada e interessante. Se ainda não aprendeu esta regra básica da fotografia, está na altura.

 

O que é?

A regra dos terços é um exercício visual onde o fotógrafo olha pelo visor ou ecrã para o cenário que quer fotografar e divide-o, mentalmente, em três terços verticais e horizontais para obter um total de nove quadrados. Graças a esta grelha virtual, as quatro esquinas do quadrado central revelam quatro pontos de interesse da imagem, ou seja, serão nestas zonas que deve posicionar os elementos mais atraentes a fotografar. Em adição, as quatro linhas que formam esta grelha (2 horizontais, 2 verticais) são uma espécie de local de repouso para aquilo que quer focar e é sobre as próprias linhas ou então nos pontos onde cruzam que deve compor e enquadrar a fotografia.

 

Como funciona?

Muitos estudos fotográficos chegaram à conclusão que quem observa uma imagem olha mais depressa para um dos pontos de cruzamento do que para o centro da fotografia. A aplicação da regra dos terços não é mais do que evitar simplesmente centrar o elemento a fotografar, e posicioná-lo 1/3 acima do fundo e 1/3 à esquerda ou então 1/3 abaixo do topo e 1/3 à direita e assim sucessivamente. No caso de pessoas e objetos procure posicioná-los numa das quatro intersecções da grelha; no caso de paisagens, posicione-as no topo ou no fundo da grelha. O resultado é uma imagem mais natural, contrabalançada e atrativa ao olhar.

 

Praticar para alcançar

Não há nada como praticar para alcançar e, no caso da regra dos terços, importa analisar, em primeiro lugar, muitas fotografias que foram tiradas segundo este princípio, para depois passar à prática. Tão fundamental como a visualização da grelha em si, é saber, em primeiro lugar, quais os pontos de interesse do cenário que pretende fotografar; e, em segundo lugar, conseguir posicioná-los sobre a grelha de forma intencional.

 

A velha máxima “as regras foram feitas para serem quebradas” também se aplica aqui: uma vez que a fotografia é uma forma de arte e de expressão criativa, depois de aperfeiçoada a técnica, faça questão de fugir à regra… dos terços e experimentar outras composições.

Velocidade do Obturador

Permite controlar a quantidade de luz que chega ao sensor ajustando o tempo em que o sensor fica exposto à luz. Quanto maior for a velocidade de obturação, menos luz chega ao sensor.

 

A escala de tempos pode variar entre seguintes velocidades, das mais lentas (maior tempo de exposição), até às mais rápidas: 8, 4, 2, 1, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000, 1/2000, 1/4000 1/8000 de segundo.

 

Em algumas câmaras DSLR é comum haver uma opção B ou BULB que permite manter o obturador aberto enquanto o botão de disparo permanecer pressionado, isto permite exposições muito longas para fotografar com pouca luz. A cada valor que dobra o tempo de exposição, dobra-se a quantidade de luz que entra pela objetiva.

 

A cada passo nesta escala chamamos de ponto de luz. Por exemplo: 1/500 é dois pontos de luz abaixo de 1/125, porque deixará entrar 1/4 de luz a menos. Este conceito será empregado em todos os dispositivos que controlam a entrada de luz (obturador e diafragma), como vamos ver adiante.

 

Caso a sua máquina permita controlar o obturador manualmente, pode usá-lo para melhorar suas imagens, usando velocidades baixas para dar um efeito “arrastado” ou velocidades altas (acima de 1/125) para congelar a imagem ou evitar que a foto fique “tremida”.

Profundidade de campo

É o efeito que descreve até que ponto objetos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. Varia com a abertura do diafragma (maior abertura = a menor profundidade de campo) e com o tamanho do sensor (quanto maior for o sensor menor poderá ser a profundidade de campo).

 

A profundidade de campo pode ser usada de forma criativa, por exemplo para desfocar o fundo de um retrato.Nas fotos abaixo, podemos verificar a pouca profundidade de campo da fotografia tirada com f menor (maior abertura do diafragma = menor profundidade de campo). Conforme aumentamos o valor de f, a área em foco na fotografia também aumenta.

Distância  Focal

 

É a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz e o ponto onde a imagem focada será projetada. Todas as objetivas recebem classificações como grande angular, normal e teleobjetiva.

 

Objetiva normal - tem um campo de visão na ordem dos 50º e proporciona uma visão muito próxima do olho humano. Todos os fotógrafos devem ter e usar uma objetiva de 50mm e f1.4 ou 1.8 de abertura.

 

Grande Angular apresenta um grande ângulo de visão (entre os 60º e os 180º). A distância focal destas objetivas é menor que a diagonal da imagem projetada. Distância focal inferior a 40mm.

 

Teleobjetiva - apresenta um pequeno ângulo de visão. Produz imagens ampliadas com os planos achatados ou comprimidos. Variam normalmente entre 85mm e 1200mm.

 

Objetiva zoomApresentam distâncias focais variáveis, compreendidas entre 2 extremos (ex: 18mm – 200mm). São as objectivas mais em voga atualmente. São mais práticas de utilizar, mas oticamente não são tão precisas.

Sensor

 

O sensor de 35 mm (Full frame) é considerado o tamanho standard para os sensores digitais. Isto deve-se ao fato de ter as dimensões de um fotograma de filme de 35 mm, o que permite manter compatibilidade com as lentes usadas nos tempos do filme. Quando se deu o desenvolvimento dos sensores digitais surgiram sensores menores (APS-C e APS-H) com o objetivo de baixar custos de produção e permitir o uso de lentes mais compactas.

 

Ao usar lentes calibradas para 35mm com sensores menores aplica-se um fator de conversão para calcular a distância focal. Por exemplo, num sensor APS-C da Nikon o fator de conversão (crop fator) é de 1,5x, ou seja, se usarmos uma lente de 100 mm esta irá encher o preencher o sensor da mesma forma que uma lente de 150 mm preencheria um sensor de 35 mm.

 

Para as câmeras Canon, esse fator é de 1,6x. Independentemente do tamanho dos sensores, o número de megapixels das máquinas compactas é semelhante ao das DSLR, isto faz com que a densidade seja muito superior nas máquinas compactas do que nas DSLR. Esta densidade superior tem como consequência que cada pixel de um sensor compacto capte menos luz que o de uma DSLR, o que se traduz em maior ruído digital nas máquinas com maior densidade de pixels.

 

Em resumo, quanto maior o sensor melhor e quanto menor for o número de megapixels menor será o ruído digital produzido pelo sensor, comportando-se melhor em situações de fraca luminosidade.

White Balance (Balanço de branco)

 

É uma analogia entre a cor da luz emitida por um corpo negro aquecido até a temperatura especificada em Kelvin e a cor que estamos comparando. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente.

 

Luz com tonalidade de cor mais suave torna-se mais aconchegante e relaxante. Luz mais clara, mais estimulante. Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. A luz natural tem uma temperatura de 6500K. As definições de balanço de brancos da sua máquina digital têm que coincidir com a temperatura da luz ambiente para que as fotos apresentem cores naturais. Todas as câmaras atuais fazem o balanço de brancos automático, mas como em quase tudo, os melhores resultados são obtidos manualmente.

Regra dos terços

Esta regra diz que se divida o visor da câmara em 3 terços horizontais e 3 terços verticais, traçando 2 linhas verticais e 2 horizontais. Ao efetuar esta divisão ficam 4 pontos no visor. Devemos colocar o motivo de interesse (o tema da sua foto) em cima de um desses 4 pontos ou, em alternativa, em cima de uma das linhas de divisão.

 

As linhas horizontais podem ser usadas, em fotografias de paisagem para colocar o horizonte. Se o céu for o tema da tua foto, deves colocar o horizonte no terço inferior, caso o teu motivo de interesse não seja o céu, deves colocar a linha do horizonte no terço superior.Salvo raras exceções, devemos evitar colocar o tema principal no centro da foto.

 

Dez dicas para tirar fotos originais com o Instagram

Com uma história curta, mas recheada de sucesso, o Instagram já alcançou a posição de maior rede social de fotos do mundo. A sua popularidade é tão grande que celebridades e personalidades usam-no para registrar coisas simples do dia-a-dia através da fotografia, mantendo assim um contato direto e privilegiado com os seus fãs. E a verdade é que existem inúmeras maneiras de fotografar, de forma original, com o Instagram! Instagram Insta fotos!Fundada em 2010, fruto de uma parceria entre o brasileiro Mike Krieger e o americano Kevin Systrom,

 

o Instagram é uma rede social assente na captura e partilha de fotografias. Inicialmente restrito apenas aos utilizadores do iPhone, em 2012 passou a ser disponibilizado também para os aparelhos com o sistema operacional do Google, o Android. Nesse mesmo ano, foi adquirido pelo Facebook. Desde a sua criação, a principal característica da rede social são as fotos originais e personalizadas: a possibilidade de aplicar filtros diferenciados foi a principal característica que chamou a atenção dos apaixonados por fotografia.

 

Usando alguns recursos do próprio Instagram é possível criar uma série de efeitos nas imagens, transformando totalmente o resultado final.10 dicas para tirar fotos originais com o Instagram Se for verdade que os próprios filtros do Instagram já ajudam a personalizar as fotografias tiradas com este aplicativo, também é verdade que, com alguns truques, é possível personalizar ainda mais as fotos, tornando-as verdadeiramente originais.

 

1- Ângulo diferenciado : Procure os ângulos menos usados – fuja do comum! Esse tem sido o lema de muitas pessoas que se destacam nesta rede social, uma vez que normalmente fotografam momentos originais e que muitas vezes passam despercebidos. Um casal, por exemplo, ficou famoso no Instagram por contar toda a trajetória das suas férias fotografando apenas os pés nos locais por onde passavam: um pequeno pormenor que fez toda a diferença e ganhou força entre os seguidores.

 

2- Filtro Amaro: Este filtro pode ser usado para clarear aquelas fotografias que por ventura tenham saído mais escuras. É ideal para formar um ponto de luz na imagem.

 

3- Filtro Rise: Este filtro acentua as principais cores da foto, conferindo-lhe uma vivacidade única. Este é um dos filtros do Instagram mais utilizados em fotografias de paisagens.

 

4-Filtro Hudson: Mescla os pontos mais luminosos e mais escuros, dando assim um efeito muito interessante às fotografias. A principal vantagem deste filtro do Instagram é proporcionar um efeito mais profissional às fotografias, ou seja, o que antes era feito apenas por profissionais, pode agora ser reproduzido com um simples toque.

 

5-Filtro Inkwell: Reproduzem as tradicionais, as fotos em preto e branco, muito populares atualmente, devido à valorização do vintage. As primeiras imagens a serem congeladas eram as fotos que não tinham cor e, durante muito tempo, essa era a única maneira de reproduzir um momento. Hoje em dia, essa técnica tornou-se mais artística, mais tendência… e dá fotografias lindas no Instagram!

 

6-Foto envelhecida: Assim como as imagens em preto e branco, durante muito tempo as cores das fotografias eram um pouco diferentes daquelas que hoje conhecemos, ou seja, eram mais suaves, quase desbotadas. Para aplicar esse toque nas fotografias, basta escolher um dos filtros do Instagram que possuem essa função.

 

7-Referências profissionais: A possibilidade de transformar as imagens captadas com tele móvel em fotografias profissionais é um dos atrativos do Instagram, por isso, inspire-se no trabalho dos grandes fotógrafos da atualidade e siga-os no Instagram.

 

8-Especialize-se num tipo de foto: Especializar-se num assunto ajuda muito na hora de tirar fotos originais com o Instagram, pois, dessa maneira é possível concentrar-se melhor, ou seja, se tem especial interesse por paisagens e natureza, vale à pena manter um perfil bem segmentado-assim as pessoas com o mesmo interesse podem contribuir com ideias e fotografias igualmente originais.

 

9-Cuidado com o foco: Fotos desfocadas só são aceites quando essa for à intenção, ou seja, se não for para um uso mais lúdico, mantenha sempre as suas fotos com uma boa resolução, assim é possível retratar todos os detalhes do objeto fotografado. O Instagram e os seus utilizadores agradecem!

 

10-Siga outros perfis no Instagram: muitos artistas utilizam o Instagram para divulgar os seus trabalhos, algumas pessoas mostram um ponto de vista muito peculiar sobre determinados assuntos, outras simplesmente contam a história do seu dia-a-dia através do Instagram. Todos eles servem de inspiração na hora de tirar as suas próprias fotografias, por isso, siga quem o inspira a ser mais original no Instagram!

A maior fotografia do mundo!

Para aqueles que pensam que a fotografia pinhole está morta, estão muito equivocados!Criar fotografias de grande porte na era digital, como as fotografias de paisagem que constantemente vemos por ai quebrando recordes atrás de recordes, pode-se dizer que é uma tarefa “fácil” e que requer mais horas na pós- produção no que na hora de registrá-la.

 

Agora, imagine o trabalho para produzir a maior fotografia pinhole do mundo?

 

“The Legacy Project” trata-se do projeto criado para realizar dito feito. Foram convocados cerca de 400 pessoas entre artistas, especialistas em química, fotógrafos e colaboradores. A lona (sem costura) que serviu como filme fotográfico foi fabricado sob medida na Alemanha e mede 3.275 metros quadrados.

 

Para criar a câmera escura (a maior do mundo fabricada até hoje), utilizaram um hangar de caças F18. Para revelar a fotografia, foi necessário encher uma piscina olímpica com 1800 galões de líquido químico para revelação em preto e branco.

 

Confira!

Os dez melhores fotógrafos do mundo.

O mundo da fotografia cria imagens verdadeiramente memoráveis. E alguns artistas são os responsáveis por muitas delas. Para quem se interessa pelo assunto, ou quer se inspirar pelo trabalho desses profissionais, preparamos uma lista com os 10 melhores fotógrafos mundialmente.

 

Confira aqui!

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